Controle de pragas de plantas com remédios caseiro
Folha enrugada nos citros como realizar o tratamento. As folhas enrugadas em pomares de limão, causadas por pulgões, larvas-minadores ou falta de minerais. Nos limoeiros e outras plantas, os pulgões tendem a excretar a seiva açucarada em excesso, o que atrai formigas e espalha o líquido pelas folhas.
Ou seja, este acúmulo de resíduo um ambiente propício para folhas enrugadas e o crescimento de um fungo escuro chamado fuma Gina. Para combater a infestação, os pulgões, remove-los usando inseticidas de contato ou sistêmicos aplicados durante o período de infestação.
Portanto venha e aproveite nossas dicas de como tratar os citros para evitar as folhas enrugadas, aproveite as nossas dicas.
Existem três principais espécies de pulgões presentes nos citros: o pulgão-preto (Aphiscitricidus), o pulgão-verde (Aphisspiraecola), e o pulgão-verde-do-algodoeiro (Aphisgossypii).
Todas as espécies de pulgões atacam as brotações, mas não afetam ramos com folhas mais robustas. O pulgão-preto e o pulgão verde do algodoeiro normalmente não causam encolhimento das folhas. Porém, o pulgão-verde A. spiraecola pode causar encolhimento ou rugas nas folhas, resultando em sua enrolarão
Certamente, comum encontrar ramos com folhas normais e outros enrolados, sinalizando a presença de pulgões. Com uma infestação intensa, pode haver o crescimento anormal das folhas, ficando elas menores.
Em mudas, uma infestação intensa de pulgões pode prejudicar o crescimento da planta, resultando em ramos mais curtos e uma copa menor. Em plantas que já estão em produção, isso pode reduzir a fotossíntese e, em casos graves, afetar o florescimento, o que resultará em uma diminuição da produção.
O pulgão é um inseto que se alimenta da seiva da planta. Embora ele sugue uma grande quantidade de seiva, apenas cerca de 5,0% da seiva sugada efetivamente utilizada, enquanto o restante descartado.
O líquido açucarado descartado pelo pulgão pode favorecer o crescimento de um fungo chamado Capnodium citri, que é responsável pela fumagina, uma película escura que cobre folhas e frutos. A fumagina prejudica a transpiração e a fotossíntese da planta, reduzindo sua produção e a qualidade dos frutos, deixando-os aquosos.
A identificação da praga no campo é simples e pode ser feita visualmente, verificando-se as brotações recentes. Durante os períodos sem novas brotações, não há presença da praga.
Não existem medidas preventivas para o controle do pulgão. A ação deve ser tomada quando a praga for detectada na área, através de amostragens regulares, especialmente durante os períodos de crescimento vegetativo da planta.
Para prevenir a fumagina, o controle do pulgão é a melhor solução. No entanto, se o pulgão já tiver atacado e a fumagina já tiver se formado, aplicar óleo mineral pode ajudar a remover a camada preta. É importante destacar que o fungo Capnodiumcitri não se desenvolve a partir da seiva liberada pelo pulgão, mas sim a partir de cochonilhas e moscas-brancas.
O controle do pulgão pode ser feito com inseticidas do grupo dos neonicotinoides, organofosforados ou piretroides. Em agricultura orgânica, alternativas incluem a azadiractina (óleo de neem), calda de fumo, ou sabão.
O monitoramento da presença do pulgão deve ser feito junto com o de outras pragas do pomar, e o controle só deve ser iniciado quando sua presença for confirmada.
O pulgão costuma se alastrar rapidamente e colonizar os ramos da planta, resultando em altas populações. Em plantas de limão, que apresentam brotações e florescimento frequentes, a presença dessa praga pode ser mais comum e em maior quantidade.
Em conclusão, o pulgão é uma praga importante na agricultura que pode prejudicar o crescimento e a produção de culturas como o limoeiro. O seu controle é essencial para evitar a fumagina e garantir frutos saudáveis e de qualidade. Existem várias formas de controlar a praga, tanto para agricultura convencional quanto orgânica. É importante realizar monitoramento periódico e utilizar medidas de controle somente após a constatação de sua presença para garantir a eficácia das ações e minimizar impactos ambientais negativos.
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