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Criação de carneiros de corte: Tudo o que você precisa saber. O mercado consumidor e a crescente aceitação da carne de cordeiro têm impulsionado o crescimento da ovinocultura de corte.
No entanto, o Brasil não produz o suficiente para atender à sua própria demanda, aumentando a necessidade de importação de ovinos vivos, carcaças e carne congelada ou refrigerada, ou seja, carneiros de corte.
Ou seja o país possui um enorme potencial de produção pecuária e pode mudar essa realidade através da criação de animais a serem abatidos em idade precoce, com carcaças de alta qualidade e a custos compensadores, de carneiros de corte.
A carne de cordeiro é considerada um produto nobre e tem seu mercado estabelecido em grandes centros como açougues, grandes restaurantes e churrascarias, o que garante um valor agregado que sustenta toda a cadeia de produção. Esse cenário é mais evidente na região Sudeste, que concentra o maior mercado consumidor. Já nas regiões Nordeste e Norte, a carne ovina é vista como um mercado de subsistência, sendo a principal fonte de proteína animal, devido à sua fácil criação e adaptação ao clima dessas áreas.
No entanto, a produção de carne ovina no Brasil é insuficiente para atender à demanda interna, o que resulta em significativa importação de produtos ovinos e nenhuma exportação. Para os produtores brasileiros, essa situação representa um grande mercado em potencial que explorado e abastecido.
Atualmente, o aproveitamento tecnológico da carne de ovinos ainda pouco explorado e, quando realizado, frequentemente feito de maneira artesanal. Nesse contexto, a elaboração de produtos processados ou embutidos pode ser uma alternativa viável, pois permite o uso mais completo da carne desses animais, aumentando assim a rentabilidade do processo produtivo.
Além disso, o processamento da carne ovina pode ajudar a reduzir as características indesejáveis de animais velhos ou de descarte, como menor maciez, alto teor de gordura, odor e sabor intensos. Esses produtos processados ou embutidos podem agregar valor à carne ovina e diversificar o mercado consumidor, aumentando, assim, as oportunidades para os produtores do setor.
No sistema semi-intensivo de criação de ovinos, os animais soltos pela manhã, preferencialmente após as 9 horas da manhã, para reduzir a contaminação por larvas de vermes, e confinados novamente à tarde para passar a noite. As principais vantagens do sistema intensivo:
No sistema intensivo de criação de ovinos, os animais mantidos confinados em construções com espaço limitado, onde a alimentação e água necessárias fornecidas em cochos.
As vantagens do sistema intensivo de criação de ovinos incluem uma maior produtividade por animal, maior produção por área com o uso de tecnologias para produção de alimento e um melhor acompanhamento dos animais para prevenir e corrigir doenças rapidamente. Porém, as desvantagens deste sistema incluem um alto custo com alimentação e estruturas, além de uma maior demanda de mão de obra.
Em conclusão, a ovinocultura apresenta um grande potencial de crescimento no Brasil,. Ou seja, tendo em vista a crescente demanda por carne ovina e a falta de produção suficiente para atendê-la. Além disso, a produção de ovinos é adaptável a diferentes sistemas, desde o semi-intensivo até o intensivo, cada um com suas vantagens e desvantagens.
O uso de tecnologias e a adoção de boas práticas de manejo são fundamentais para melhorar a produtividade e garantir a qualidade da carne ovina. O processamento de produtos derivados da carne de ovinos também pode ser uma alternativa para aumentar a rentabilidade do produtor.
Em resumo, a ovinocultura apresenta oportunidades interessantes para os produtores brasileiros, desde implementadas medidas para melhorar a eficiência produtiva e atender às demandas do mercado.
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