Ações No geral, as ações são pequenas partes de uma empresa. Então, para uma companhia abrir capital na Bolsa de Valores, ela precisa somar todos os seus bens e definir um valor total para eles. Depois disso, é o momento de dividir pelo número de partes que ela deseja ser fragmentada.
Se uma empresa chega no valor de R$3 mil e decide se dividir em 100 partes, haverá um total de 100 ações. Sendo assim, cada pedaço da companhia valeria R$30. E, para chegar a esse valor, a conta é simples, é só dividir o valor da empresa pelo seu número de partes – 3.000/100 = 30.
Somado a isso, existem dois principais tipos de ações dentro da Bolsa de Valores. São elas:
Este tipo de ativo dá ao acionista o direito de participar da empresa, tendo liberdade ao voto nas assembleias e na tomada de decisões da companhia. Nesse sentido, quanto maior o número de ações ordinárias um acionista tem, maior o seu poder e influencia dentro de uma determinada empresa.
As ações ordinárias são representadas pelo número 3 ao final do seu código. WEGE3, HGTX3, BRFS3, VALE3, NTCO3, são alguns exemplos deste tipo de ativo presente na B3.
Já as ações preferenciais, como o nome indica, oferece preferência aos acionistas na hora do pagamento dos dividendos. Além disso, em caso de falência ou fechamento da empresa, os investidores também apresentam prioridade e facilidade para reembolsar uma parcela do seu capital.
Os ativos preferenciais são representados pelo número 4 ao final do seu código. PETR4, BBDC4, PCAR4, ITSA4, ITUB4, são alguns exemplos deste tipo de ativo presente na B3.
Antes de entender o funcionamento do mercado de ações, vale mencionar que só ficam disponíveis ao público os ativos de empresas que possuem capital aberto na Bolsa de Valores brasileira. Em suma, elas funcionam de acordo com alguns fatores. Vamos a eles:
De modo geral, as ações tendem a apresentar uma alta liquidez, ou seja, há uma facilidade em converter este investimento em dinheiro. Isso porque durante todo pregão é possível fazer operações de venda dentro da Bolsa.
Entretanto, a liquidez varia com base no tipo de ativo, da companhia e da conjuntura do mercado. Devido a isso, existem ocasiões em que a baixa demanda de investidores complica a venda ou é preciso diminuir o valor do ativo.
A volatilidade nada mais é do que a variação que uma ação tem dentro de um período de tempo. Dessa forma, essa oscilação impacta diretamente no risco e no rendimento desta modalidade de investimento.
Nesse sentido, as ações estão suscetíveis a variação de preço desde a abertura do pregão até o fechamento dele. E, como resultado, as operações de compra e venda são influenciadas pela volatilidade.
Portanto, ao contrário da Renda Fixa, não existe uma previsão dos rendimentos, pois eles vão depender do comportamento do mercado, que podemos chamar de lei da oferta e procura.
Como vimos até aqui, a Renda Variável oferece mais risco a rentabilidade dos ativos do que a Fixa. Por isso, é muito importante que, antes de entrar nesta modalidade, o investidor compreenda a sua tolerância ao risco. Se, além disso, ele não estiver preparado para lidar com prejuízos, a situação pode ficar complicada.
Depois de entender os principais detalhes sobre as ações, vamos retornar ao tema central do texto, que é como um investidor lucra com elas.
Primeiro de tudo, a pessoa que consegue ganhar dinheiro aplicando o seu patrimônio em ações tem muito conhecimento sobre o mercado. Ou seja, ela domina as formas mais seguras de rentabilizar por meio dos ativos.
Depois que você estiver entendo sobre o assunto, pode escolher a forma que pretende rentabilizar por meio das ações. Veja, a seguir, as duas principais maneiras:
Neste caso, o investidor opta por ativos que tenham uma considerável capacidade de retorno com dividendos, por exemplo, que são parte do lucro das companhias de capital aberto distribuídos aos acionistas.
Além disso, também é importante que as empresas estejam apresentando um caráter de valorização das suas ações e crescimento de capital. Por isso, é fundamental que o futuro acionista faça uma análise prévia da companhia para entender o seu potencial de crescimento e retorno.
Já a chamada especulação, é uma alternativa que visa obter lucros no curto prazo. Sendo assim, as operações tendem a apresentar riscos mais elevados. Na prática, ela é realizada com base na análise técnica – priorizando os preços das ações, o comportamento dos gráficos e os noticiários sobre a economia.
E por que não levar em consideração a qualidade do ativo? É simples, quem especula, como já falamos acima, não pretende permanecer com os papéis no longo prazo, então, não se preocupa com a qualidade do mesmo. O objetivo central da operação é tentar elaborar previsões sobre os preços e negociações das ações em questão.
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Em suma, um especulador analisa o momento propício para comprar um ativo e vendê-lo durante o seu período de valorização ou desvalorização. São duas principais formas disso acontecer, por meio da operação day trade – compra e venda de ativos no mesmo dia -, ou swing trade – o tempo de domínio do ativo pode durar alguns dias ou semanas.
E você? Já investiu no mercado de ações? Conta aqui pra gente…
Este artigo foi escrito com exclusividade para esse canal por Dificio.com.br – um dicionário on-line de termos de finanças, investimentos e contabilidade.